Saturday 29 March 2008

CARLA ZACCAGNINI OPENS AT GALERIA VERMELHO, SAO PAULO, ON APRIL 1ST



A galeria Vermelho apresenta, de 01 a 26 de abril, de 2008, a exposição individual “Bifurcações e Encruzilhadas” de Carla Zaccagnini.

A série de trabalhos que compõem a exposição “Bifurcações e Encruzilhadas” de Carla Zaccagnini (34), artista confirmada para participar da 28ª Bienal de São Paulo, em outubro de 2008, faz parte de uma pesquisa desenvolvida pela artista nos últimos anos. Nela, Zaccagnini investiga eventos ou elementos que a primeira vista podem parecer idênticos sendo na realidade díspares (bifurcações), ou que, por outro lado, parecem distintos mas obedecem a princípios semelhantes (encruzilhadas). Trabalhos anteriores como Jogo de memória (2004) ou Museu das Vistas (2002/em processo), e até mesmo o conceito da última individual da artista na Vermelho Até onde a vista alcança, em 2004, baseada na idéia de simetria aproximada, já apresentavam tal foco de interesse.

Muitas são as oportunidades de descobrir que duas coisas, a princípio idênticas, são distintas após uma segunda e mais atenta mirada. É o que ocorre na série de fotografias Sobre la igualdad y las diferencias: casas gemelas, trabalho desenvolvido em Havana (Cuba), em 2005. Nela, Zaccagnini apresenta grupos de casas da capital cubana construídas de forma idêntica, mas que em decorrência do tempo, das mudanças de gosto ou de hábitos, ou para atender a necessidades e possibilidades de seus habitantes, se distanciaram de seus pares. Para lá de um simples jogo de erros, a série parece propor uma síntese entre elementos heterogêneos, apontando para o valor do remake e da transformação, articulando usos e colocando em relação formas distintas. Sobre esse fundo cambiante, o observador se vê confrontado com o processo de constituição de sentido e de uso que determina o estabelecimento e a codificação de suas relações com o entorno.

Do mesmo período em Cuba, Zaccagnini apresenta também a serigrafia Sendo Dados... (2005), trabalho que nivela a tridimensionalidade do objeto (dado) a uma superfície chapada, onde todas as variações numéricas do jogo de azar se tornam possíveis em uma única jogada, questionando o emprego das formas do objeto, a saber: no que se converte o uso habitual do objeto quando transformado pela mão do artista?

Uma e três casas (projeção), 2008, é o resultado de um estudo desenvolvido por Zaccagnini sobre a história dos três sobrados que atualmente abrigam o prédio principal da Vermelho. Com o levantamento frontal feito pelos arquitetos antes do início da reforma que transformou o trio de casas, em 2001, a artista devolve o desenho à atual fachada da galeria. Uma e três casas (prospecção), 2008, revela, no verso da mesma parede, na parte interna da galeria, as estruturas originais das mesmas casas.

"Sobre la igualdad y las diferencias II: a casa ao lado", foi criada para a exposição Cité-Action, em Assenede (Bélgica), em 2006. O projeto foi desenvolvido em colaboração com as arqueólogas Liesbet Sablon e Sofie Geelen. Ele consiste numa investigação arqueológica de artefatos encontrados em duas casas desabitadas, localizadas na mesma rua de Assenede. As casas, desapropriadas pela municipalidade, permaneceram fechadas por alguns anos, mantendo em seus interiores os objetos deixados pelas últimas pessoas que as ocuparam. Além de documentar os objetos encontrados, as escavações tinham como foco identificar artefatos similares encontrados nos dois contextos diferentes.

Seguindo critérios arqueológicos, a semelhança entre os objetos está associada às funções do próprio objeto/artefato. Lado a lado, esses artefatos estabelecem índices das necessidades, hábitos e gostos dos indivíduos ou das famílias que habitaram essas casas, próximas no tempo e espaço. Essa aproximação, entretanto, aponta para peculiaridades de escolhas pessoais que fazem parte da história.

Além disso, Zaccagnini apresenta também, Correspondência, 2007-08, coleção de palavras escritas com rótulos originais de cerveja, Todas las descripciones son comparativas: grandes felinos, 2007-08, desenhos decalcados de uma enciclopédia de animais destacando o texto em que a descrição se faz por comparação, Kleuren, Knippen en Opplakken A, e B, 2006-08, dois conjuntos de seis livros de colorir iguais, pintados por 6 pessoas, utilizando conjuntos iguais de cem canetas hidrográficas.

O tema das igualdades e das diferenças aparece também nas obras que Zaccagnini criou para a publicação da exposição e que os visitantes poderão levar para casa. Nos textos que descrevem segundos encontros com desconhecidos, no relato envolvendo dois guarda-chuvas semelhantes, nos três testemunhos díspares de um mesmo episódio, ou ainda nas imagens que os acompanham, a artista aborda a questão dos encontros e desencontros que permeia a exposição como um todo. Nestes trabalhos, a artista contou com a participação de Keila Costa, Marina Buendia e Mila Milene Chiovatto. De maneira análoga, os textos críticos de Kiki Mazzuchelli e Thaís Rivitti partem de um mesmo universo de obras para criar discursos que se aproximam e distanciam.


Carla Zaccagnini – Seleção de exposições individuais - Ogoláid O, MAMAM no Pátio, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife, Brasil (2008). Museu das Vistas,Ersta Konsthall, Nationalmuseum, Estocolmo, Suécia (2007). Wish, Galeria Blow de la Barra, Londres, Inglaterra (2007). Percurso Ótico, Programa Octógono de Arte Contemporânea, Pinacoteca do Estado de São Paulo, SP, Brasil (2005). Seleção de exposição coletivas - The Unfair Fair, 1:1 projects - Loto Arte, Roma, Itália (2008). Vida Pública, Fondo Nacional de las Artes, Buenos Aires, Argentina (2007). 10 Experimentos Definitorios - Programa de Subvenciones, Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, EUA, (2007).

EXPOSIÇÃO:: “BIFURCAÇÕES E ENCRUZILHADAS” de Carla Zaccagnini.
FACHADA:: “Uma e três casas (projeção)”, de Carla Zaccagnini.
ABERTURA:: 01 de abril, de 2008, às 20h.
PERÍODO:: de 02 a 26 de abril de 2008.
HORÁRIOS DE ABERTURA:: de terça a sexta, das 10 às 19h, e aos sábados das 11 às 17h.

Galeria Vermelho
Rua Minas Gerais, 350 – 01244010 – São Paulo – SP – 11 32572033
www.galeriavermelho.com.br – info@galeriavermelho.com.br

Monday 24 March 2008

WHITE CUBICLE TOILET GALLERY'S WEBPAGE HAS BEEN UPDATED!


Simon Popper's Fungi Paintings, March 2008!


David Waddington and Princess Julia raffling Simon Popper's drawings!


Husam el Odeh observing his male wall drawings, February 2008!


Hate Magazine, November 2007!


Piss at Posh, at Hate Magazine's cubicle!


Legendary diva Lavinia Co-op at Hate Magazine's opening!


Wolfgang Tillman's Richard Branson, October 2007!


Maureen Paley cutting Wolfgang's ribbon!


Richard Branson and George and Dragon's Richard Battye!


Elkin Calderon's, refurbished white cubicle, September 2007!


Liliana Sanguino offering George and Dragon's traditional canapes!


SUPERM (Slava Mogutin and Brian Kenny), proposal for new faucets, July 2007!


Susanne from No Bra performing at SUPERM's opening!


curator Elias Redstone djing and gogoing at SUPERM's opening!


The P.I.X. fanzine with Tim Noble and Sue Webster's P.I.X toilet paper, May 2007!


Giles Round, proposal for new door, April 2007!


Seb Patane djing at Giles Round's opening (notice Giles Round wallpaper in background)!


The White Cubicle Toilet Gallery measures 1.40 by 1.40 metres, is located within the Ladies Toilet of the George and Dragon, and works with no budget, staff or boundaries. White Cubicle has become one of the East End’s most exciting and ambitious exhibition spaces, presenting a discerning programme of international manifestations as an antidote to London’s sometimes extremely commodified art scene. Past exhibitions have included the work of Deborah Castillo, Gregorio Magnani, Butt Magazine, Federico Herrero, Terence Koh, i-Cabin, Steven Gontarski, Pixis Fanzine/PrincessJulia and Hanah, General Idea and avaf, Basso Magazin, Carl Hopgood, Giles Round, Tim Noble and Sue Webster, Superm (Brian Kenny and Slava Mogutin), Elkin Calderon, Wolfgang Tillmans, Calvin Holbrook/Hate Magazine, Husam el Odeh, Simon Popper...

Next White Cubicle exhibitions:
April 2nd: Cassia Tabatini and Fabio Gurjao, www.fur.uk.com
May 11: DIK fagazine www.dikfagazine.com
June: Toilet exchange with Vilma Gold gallery/ Radio Egypt
July: Jean-Michel Wicher

www.whitecubicle.org

Saturday 22 March 2008

MATTHIEU LAURETTE 'EXHIBITION NON STOP': I AM STILL ALIVE


Matthieu Laurette, 'I AM STILL ALIVE', SMS Text message after On Kawara
Text Matthieu to receive your own +33660741627

Friday 21 March 2008

JO ROBERTSON'S NEW CD OUT NOW!




Gardener 4:03
Lit 3:19
Silver 2:34
Grasscat 3:56
Blow 4:18
Stovepipe 3:35
Tap 4:22
Lipsun 2:39
Dragg 2:39
Marker 4:40
Crackling 3:37
Fringe 3:45
Ola 4:38

All songs and pictures by Joanne Robertson
produced by David Cuningham

www.textilerecords.com
www.myspace.com/jorobertsonblood39n39feathers

Thursday 20 March 2008

SPOKEN WORD EXHIBITION IN TRANZIT/PRAGUE

tranzitdisplay resource centre of contemporary art cordially invite you

A Spoken Word Exhibition

Vito Acconci, Robert Barry, James Lee Byars, Nick Currrie, Douglas Coupland, Karl Holmqvist, Maurizio Nannucci, Yoko Ono, Mai-Thu Perret, Emilio Prini, Tomáš Vaněk, Lawrence Weiner, Ian Wilson

an exhibition by Mathieu Copeland opening on Tuesday, March 18th, from 18:00, 2008 live performance by Nick Currie (aka Momus) exhibition runs until April 20th 2008

a Series of Spoken Word Events will take place during the course of the exhibition featuring live performances by artists including Nick Currie (18. 3.), Tomáš Vaněk (19. 3.) Susan Stenger (18. 4.), Karl Holmqvist (19. 4.) and Fia Backström (20. 4.) please contact the gallery or visit the gallery website for more information

and furthermore
tranzitdisplay resource centre for contemporary art and Mathieu Copeland cordially invite you for two performances as the part of the Spoken Word Exhibition:

at 6 pm: TOMÁŠ VANĚK PARTICIP no. 80

Come and become a part of, a group declamation - the method of a group recital in which the individual participants independently of each other, out loud or silently, quickly or slowly, rhythmically or chaotically declaim an assigned weakness for 3 to 5 minutes. The entire process is recorded. At the end, each of the participants obtains an audio recording - an attempt at a collective recital of a sentence form using the smallest organisational units of speech.

at 7 pm: RAIMUNDAS MALASAUSKAS: 2 OR 3 THINGS I KNOW ABOUT BOOKS
‘2 or 3 things I know about books’ is based on the famous scene from Jean Luc Godard’s ‘2 or 3 things I know about her’, where two readers are seated on a table covered with books, randomly reading sentences and paragraphs from randomly selected books. In this performance, a reader selects randomly from the pile of books present on the table paragraphs to be read, whilst the other protagonist is writing on a laptop, not handwriting, the text transmitted online in real time. Assuming that the person who is reading (as well as the one that is writing) is doing some reinterpretation of the text while adding bits and pieces from the memory or from the heart, and the same applying to the person writing, this performance becomes an artistic act on the part of the both, generating live a composite new text based on chance, movement and knowledge.
http://www.tranzitdisplay.cz/en/

Monday 10 March 2008

MATTHIEU LAURETTE 'LET'S MAKE LOTS OF MONEY' AT 'THE GAME IS UP! ART FOR SALE' IN GENT



Hola Pablo,

How are you?

sorry for not replying or giving news since friday...
I was in belgium in gent for a show in a festival and a talk at vooruit in gent

THE GAME IS UP! ART FOR SALE
5-15 March 2008
Festival & Group show with Billboard Liberation Front , Reverend Billy, Christophe Bruno, Heath Bunting, Andrea Crews, Julian Dibbell, Etoy.corporation, Carlos Katastrofsky, Matthieu Laurette...

MATTHIEU LAURETTE
OPPORTUNITIES: LETS MAKE LOT'S OF MONEY
artist talk
5 March 2008, 8pm

> VOORUIT
Gent, Belgium.
www.vooruit.be

I showed a series of money back apparitions and also the lets make lots of money contract which has been designed by the curator with the festival type face and looks really great (see pic attached)

and then I spent the following days teaching/doing studio visits at Hisk also in Gent one of the best post graduate programme in Europe at the moment.

and i've been locked in the hisk art jail.... very time consuming and very demanding (u talk u listen u eat u live together almost 15 hours on 24h together u sleep u start again...) but actually it was very nice and very rewarding as well... saw very interesting artists quite promissing....
took me almost the whole weekend to recover...

besos,

ML

Sunday 9 March 2008

MAESTRO MILTOS MANETAS, STUDIO VISIT IN HIGHGATE


Maestro Miltos Manetas at work


Manetas' folding bicycle and printer-scanner


Internet Poster on wall


Manetas' new cable paintings





art and domesticity




Experimental Jet Set poster


you tube video projected on wall


http://www.jacksonpollock.org/

Wednesday 5 March 2008

ERIKA VERZUTTI AT THE 'MARTIAN MUSEUM OF TERRESTRIAL ART' OPENING TONIGHT AT BARBICAN


Erika Verzutti, Galapagos, bronze sculpture, 50 x 25 x 28 cm, 2007

Martian Museum of Terrestrial Art
Mission: to interpret and understand contemporary art
6 March 2008 - 18 May 2008
Barbican Art Gallery

Anthropologists from outer space set out on a mission to understand life on earth. Imagine that they begin their mission by examining the curious phenomenon that human beings call ‘contemporary art’. What does Art tell them about human life and culture?

Martian Museum of Terrestrial Art presents contemporary art works under the fictional guise of a museum collection conceived by and designed for extraterrestrials. Playful and irreverent, the museum’s collection features some 150 works by over 100 artists, from modern masters to bright new stars including Joseph Beuys, Cai Guo-Qiang, Maurizio Cattelan, Jimmie Durham, Thomas Hirschhorn, Erika Verzutti, Mona Hatoum, Susan Hiller, Damien Hirst, Brian Jungen, Dr. Lakra, Louise Lawler, Sherrie Levine, John McCracken, Bruce Nauman, Mike Nelson, Cornelia Parker, Sigmar Polke, Ugo Rondinone, Daniel Spoerri, Haim Steinbach, Francis Upritchard, Jeffrey Vallance, Andy Warhol and Rebecca Warren.

Believing these objects to have a real or functional use, the Museum’s curators deploy an eccentric classification system. They treat artworks as artifacts. The Martian perspective opens up contemporary art to fresh interpretations as well as humorous misunderstandings. In presuming to understand an unfamiliar culture, the Martian Museum of Terrestrial Art
parodies the way that Western anthropologists historically viewed non-Western cultures through alien eyes.


curated by Francesco Manacorda and Lydia Yee